quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Chuva intensa de meteoros terá pico na madrugada de quinta-feira

Fenômeno poderá ser observado de todo o país, com visão mais privilegiada para quem estiver nas regiões Norte e Nordeste.


A expectativa é que possam ser vistos até 120 meteoros por hora. ( Foto: Divulgação)

BRASÍLIA - A chuva de meteoros Geminídeos – uma das mais intensas e brilhantes do ano – vai ocorrer durante a noite de hoje (13) e a madrugada de amanhã (14) e poderá ser observada de todo o país, com visão mais privilegiada para quem estiver nas regiões Norte e Nordeste. O Calendário de Chuvas de Meteoros da Organização Meteorológica Internacional informa que o pico do fenômeno será na madrugada desta quinta-feira (14). A expectativa é que possam ser vistos até 120 meteoros por hora.

O fenômeno ocorre todos os anos no mês de dezembro, quando a Terra passa pelo rastro empoeirado de detritos rochosos deixado por um objeto chamado 3200 Faetonte. Quando o pó e os grãos deixados pelo Faetonte encontram com a atmosfera da Terra a 126 mil km por hora e explodem, formam uma chuva de “estrelas cadentes”. A área do céu onde os meteoros vão surgir, chamada de radiante, está localizada na direção da constelação de Gêmeos, perto da estrela brilhante Castor ou alfa Geminorum.

A Organização Internacional de Meteoros informou que este ano o fenômeno poderá ser melhor observado devido ao fato de a lua estar minguante, deixando o céu mais escuro que no ano passado, quando a lua estava cheia. Os Geminídeos poderão ser vistos a olho nu até o dia 17 de dezembro. A recomendação é que as pessoas observem o céu a partir de locais escuros, de preferência longe da luminosidade das cidades.

Asteróide atípico

A natureza do 3200 Faetonte é muito debatida entre especialistas, por ser um asteróide com características incomuns, que indica ter sido um cometa no passado. Geralmente, as chuvas de meteoros são causadas pela desintegração de cometas ao se aproximarem do Sol, e não de asteróides. "É um asteróide quase terrestre ou um cometa extinto, às vezes chamado de 'cometa rochoso'", disse Bill Cooke, do Escritório de Meteoroides da Agência Espacial Norte Americana (NASA), por meio de comunicado a imprensa.

A NASA informou também que os astrônomos terão a chance de estudar melhor o Faetonte este ano, quando o objeto vai passar o mais perto da Terra desde a sua descoberta em 1983. De acordo com a Organização Internacional de Meteoros, a chuva de meteoros do 3200 Faetonte é uma das únicas chuvas importantes produzidas por asteróides e não por um cometa.

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