Na tarde desta quinta-feira (17), a Polícia Civil do Maranhão cumpriu, na cidade de Imperatriz, a um mandado de busca e apreensão na casa de um envolvido com uma quadrilha de hackers, alvo da operação Ostentação.
Foram apreendidos aproximadamente R$ 63.000,00 em espécie, celulares, notebooks, dispositivos de rede, materiais de informática. O dinheiro estava escondido em uma parede falsa.
Na ocasião, uma pessoa foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e por lavagem de dinheiro.
O preso seria alvo da operação Ostentação, realizada na manhã de quarta-feira (16), que desarticulou uma quadrilha de hackes no Maranhão, mas o juiz não havia concedido o mandado. A ação policial desta quinta-feira ocorreu a partir de um procedimento de investigação criminal (Pic) instaurado pelo Ministério Público.
A operação contou com a participação do Departamento de Combate ao a Crimes Tecnológicos, vinculado à Superintendência de Estadual de Investigações Criminais (SEIC), 10ª Delegacia Regional de Imperatriz, 1ª Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (DECCOR), em Imperatriz, Centro de Inteligência da Polícia Civil (CIPC), juntamente com o Ministério Público Estadual.
O Operação Ostentação
A 2ª fase da Operação Ostentação, para cumprimento de 58 Mandado de Prisão e 98 Mandado de Busca Apreensão, nos estados do Maranhão, Goiás e Tocantins, foi deflagrada na manhã de quarta-feira (16).
Foram mobilizados, em torno de 280 policiais civis do Maranhão, 70 Viaturas, que cumpriram 98 Mandados de Busca e 34 prisões, sendo 29 no Maranhão, uma em Tocantins e duas no estado de Goiás, além da apreensão de onze veículos e bloqueio de três milhões de reais em contas de suspeitos.
Conforme o Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT/SEIC), a investigação está acontecendo desde fevereiro de 2020, quando ocorreu a 1ª Fase da Operação Ostentação, com a prisão de dez pessoas, nove em Imperatriz e uma em São Luís.
A investigação também tinha como foco uma quadrilha de Hackers, a maioria em Imperatriz, cujos membros causaram prejuízo ao Banco NUBANK, no valor de quase R$ 13 milhões.
Conforme a denúncia, o NUBANK teria recebido um número atípico de incidentes reportados como invasões de 918 contas de seus clientes, entre os meses de outubro de 2019 e maio 2020, Dessas invasões, 438 teriam acessos teriam ocorrido, ilegalmente, a partir da cidade de Imperatriz.