sexta-feira, 6 de julho de 2018

“É a garantia de um lar seguro”, conta morador de palafita que vai para o Minha Casa Meu Maranhão

As obras seguem nas últimas etapas. Foto: Carlos Pereira/Secap
“Para nós, é um privilégio vir morar aqui. É a garantia de um lar seguro, digno, onde eu posso dar uma criação de qualidade para meu filho. Já sofremos muito em morar naquela palafita, onde eu mesmo já caí várias vezes na maré. Agora, com essa obra do Governo do Maranhão, teremos a certeza de uma casa com saneamento básico, serviço de esgoto, com água e energia. Uma vida digna”, conta Leandro Rodrigues dos Santos, de 22 anos, que a partir dos próximos meses passará a morar no Conjunto Habitacional José Chagas, na Avenida Ferreira Gullar, no bairro da Ilhinha.

O empreendimento do Minha Casa Meu Maranhão está sendo construído pelo Governo do Estado, por meio do programa habitacional federal Minha Casa, Minha Vida. A gestão investiu R$ 20 milhões na realização da estrutura. A área é constituída por oito blocos de 32 apartamentos, totalizando 256 unidades. Ambos os empreendimentos são frutos da parceria do Governo do Estado com o Governo Federal. Além de Leandro, mais 255 famílias serão beneficiadas com o novo lar.

Leandro é morador da área conhecida como Ponta do Morro, espaço construído de forma inadequada à beira mar, no São Francisco. Antes de mudar para seu futuro apartamento construído pelo Governo do Maranhão, onde terá residência fixa e oficializada, ele realizou uma visita à estrutura. “Estou muito feliz com toda essa maravilha que espera a gente. E de saber que meu filho não vai sofrer o que eu sofri nas palafitas”, diz.

Quem também já conheceu o futuro lar foi Josilene Pereira Coelho, de 49 anos. “Isso aqui é a vida que eu sonhava. Saímos de um local que não tem água, que não tem serviço de esgoto e teremos tudo isso. E melhor: debaixo de um teto de verdade. Estou muito contente pelo que o governador Flávio Dino está fazendo pela gente. Na palafita eu já havia caído, minha neta também. Era uma vida muito difícil. Já o apartamento é uma área segura, com saneamento e iluminada”, comenta.

Para um dos moradores mais antigos das palafitas, Kleber Ferreira Cavalcante, de 72 anos, este é o primeiro governo que pensou na caótica situação vivida por centenas de famílias, na Ponta do Morro. “Eu dou graças a Deus o Flávio Dino ter tomado essa iniciativa, porque pelo tempo que eu moro lá, vários já fizeram promessas e nunca trouxeram uma solução. Eu desejo que a gente seja muito feliz nessa nova etapa”, relata.

Kleber Cavalcante diz que não se sentia seguro dentro da própria casa: “Se eu desse um pulo, eu sei que eu iria parar lá no mar. O assoalho balançava todo. Às vezes eu estava deitado e o balanço da maré movimentava toda minha casa. Isso é muito grave, porque a gente vivia numa situação de insegurança”.

O novo prédio

Kleber Ferreira Cavalcante viveu longo tempo nas palafitas. Foto: Carlos Pereira/Secap

O conceito do projeto do Residencial José Chagas foi construído com base nas normas de acessibilidade e pensado para que a disposição dos blocos possa possibilitar a integração entre os moradores, com acesso aos espaços de vivência, como praças e quadras. Além disso, as áreas do entorno dos conjuntos habitacionais possuem espaços destinadas para empreendimentos de áreas como saúde, educação e cultura.

Paralelamente à construção do José Chagas, o Governo do Maranhão está realizando a construção do Residencial Jomar Moraes, que recebe investimentos de cerca de R$ 80 milhões, oriundos do Fundo de Arrendamento Residencial do Governo Federal, por meio da Caixa Econômica, e de contrapartida do Governo do Estado. O conjunto, localizado no Sítio Piranhenga é formado por 33 blocos de 32 apartamentos e por 02 blocos de 24 apartamentos, totalizando 1.104 unidades habitacionais.

Geração de emprego e renda

A aplicação de cerca de R$ 100 milhões nos residenciais José Chagas e Jomar Moares, na construção de 1.360 unidades habitacionais em São Luís, gerou também a abertura de postos de trabalho e a manutenção de investimentos para a superação da crise. As obras das unidades habitacionais geraram em torno de 1.200 empregos diretos.
Os três mais novos moradores do residencial José Chagas. Foto: Carlos Pereira/Secap

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