segunda-feira, 13 de maio de 2019

Apenas 12% da população maranhense tem esgoto coletado

Foto: Reprodução / TV Guará

Para definir os índices de saneamento básico, são considerados 4 aspectos: acesso à água tratada, esgotamento sanitário, drenagem de ruas e coleta de lixo. De acordo com os últimos dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento, apenas 11,6% dos maranhenses tem coleta de esgoto. Em relação a abastecimento de água, somente 52,7% da população é atendida.

De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) apenas 06 dos 217 municípios têm acesso ao serviço de esgotamento sanitário o que prejudica, principalmente, a água dos rios.

“O próprio governo Flávio Dino ousou quando, como dinheiro do tesouro estadual, decidiu fazer investimento em 40 cidades com o menor IDH do Brasil, que ficam no Maranhão. Tá se fazendo o sistema de fossa e sumidouro para eles, sistema unitário mas é um sistema que é válido”, explica o presidente da CAEMA, Carlos Rogério.

Em 2017 , os municípios maranhenses receberam 170 milhões de reais em investimentos, em serviços de água e esgoto. Esse valor, ainda bem abaixo da média nacional. No estudo isso representa 24,38 por habitante, 53% a menos que a média nacional que é de 52,53 por habitante.

Essa realidade é um desafio para vários municípios brasileiros. Por conta disso, tramita no Congresso Nacional uma medida provisória que autoriza que serviços de saneamento passem a ser tratados como concessões de serviços públicos. Mas a iniciativa recebe críticas, principalmente no que se refere aos municípios pequenos que não possuem recursos necessários para manter as suas despensas sanitárias.

“Quanto a MP 868, que ela tá em discussão, até foi aprovada na comissão, as empresas estão se posicionando não contra a medida provisória, mas contra a forma como ela tá sendo colocada. Nós não temos nada contra a iniciativa privada, pois a iniciativa privada realmente tem a capacidade de alavancar, agora não tem essa história de o privado é mais competente que o público”, critica Carlos Rogério.


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