Bruna Lícia e o policial Carlos Eduardo moravam em união estável — Foto: Arquivo Pessoal |
A Polícia Civil afirmou ao G1 Maranhão nesta segunda (27) que Bruna Lícia chegou a pedir para o policial militar Carlos Eduardo não matar José Willian, encontrado dentro do Condomínio Pacífico I, onde o casal morava. O caso aconteceu no último sábado (25).
Bruna e José Willian acabaram mortos a tiros porque, segundo o PM, eles foram flagrados tendo um relacionamento dentro do condomínio. Carlos Eduardo e Bruna Lícia viviam juntos em união estável.
Para a delegada do Departamento de Feminicídio, Viviane Fontenelle, um amigo do colega de trabalho da vítima estava no local e correu para pedir ajuda. Na saída, ouviu os tiros. Essa versão refuta a tese de que poderia ter ocorrido legítima defesa.
"Realmente teve uma luta corporal, mas ele [policial] chegou e foi atacando. Tinha uma testemunha lá dentro que viu ele entrando, começando as agressões. Ouviu a menina [Bruna] gritando 'para, para com isso'. Então se ela estava gritando 'para' é porque eles estavam sendo atacados e não o contrário", disse a delegada.
Após o crime, o policial teria entregado a arma para o tio, que é sargento da polícia. Depois, o PM foi preso e levado para o presídio militar em São Luís, onde ficará à disposição da Justiça. Ele foi autuado por homicídio contra José Willian e feminicídio contra Bruna Lícia.
Segundo testemunhas, Carlos Eduardo teria chegado mais cedo em casa e flagrado a traição de Bruna Lícia com José Willian. Irritado, o militar teria efetuado sete disparos contra os dois, que morreram na hora.
Bruna Lícia foi sepultada durante a tarde deste domingo (26) no cemitério Jardim da Paz, em São José de Ribamar.
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