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Caso ocorreu em setembro de 2025 (Foto: Reprodução/redes sociais) |
O governador Carlos Brandão exonerou Maria da Purificação Nunes Costa Soares do cargo de gestora da Unidade Regional de Educação de Viana. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (21).
Maria estava desde 2023 no cargo. Para o lugar, foi nomeado o professor Gerson Padilha (PL), que também é vereador do município. A nomeação também saiu no Diário Oficial do Estado de terça-feira (21).
A exoneração da gestora da Educação do Maranhão ocorre após a repercussão de um vídeo em que alunos de uma escola estadual simulam atos sexuais durante uma gincana no município de São João Batista.
Nas imagens, estudantes aparecem encenando cenas eróticas dentro de uma tenda montada no pátio da escola, que simulava um motel.
Relembre o caso do vídeo de alunos simulando atos sexuais durante gincana escolar no Maranhão
Imagens de alunos do Centro de Ensino Acrísio Figueiredo, em São João Batista, interior do Maranhão, viralizaram nas redes sociais no dia 27 de setembro. O vídeo mostra estudantes simulando atos sexuais dentro de uma tenda montada no pátio da escola, que representava um motel, durante uma gincana escolar.
A atividade fazia parte da Gincana Interclasses, realizada há quatro anos com proposta cultural e educativa. A repercussão foi imediata, gerando críticas da comunidade escolar e levando a direção da unidade a se manifestar com um pedido público de desculpas.
Além da simulação, o vídeo mostra alunos dançando de forma erótica, em uma apresentação que deveria ser acompanhada por professores.
Em nota divulgada na época, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que uma turma trocou, sem autorização, uma música prevista no repertório do evento.
A secretaria não esclareceu quem autorizou a montagem da tenda nem por que os docentes não interromperam a apresentação. A pasta classificou o episódio como isolado, repudiou a exposição dos estudantes nas redes sociais e afirmou que a divulgação das imagens afetou o bem-estar dos adolescentes envolvidos.
A então gestora regional de educação, Maria da Purificação Nunes Costa Soares, também se pronunciou sobre o caso. Ela afirmou na época que a atividade foi inadequada e não estava prevista no plano de ação da escola. A gestora reconheceu falhas na gestão e no acompanhamento pedagógico, e garantiu que medidas serão adotadas para evitar novas ocorrências semelhantes.
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